O capítulo 1 do evangelho de Marcos fala sobre o início do ministério de João Batista e também sobre o de Jesus.
Quando olhamos o teor da mensagem destes dois pregadores, vemos que João Batista apareceu, como que do nada, pregando o arrependimento para remissão dos pecados. Jesus, após 40 dias no deserto, aparece pregando o arrependimento como passo inicial para que se cresse no evangelho, a boa nova do Reino de Deus.
Infelizmente a maioria dos pregadores atuais se mantém distante deste tipo de mensagem. Arrependimento é uma palavra que ofende às pessoas. Ninguém se agrada que venham lhe dizer que se deve mudar de mente, mudar de comportamento.
Nossos pregadores preferem mensagens sobre os grandes milagres de multiplicação, sobre os grandes livramentos de Deus no Antigo Testamento, sobre a vitória ou sobre a bênção. Estas mensagens agradam mais aos ouvintes do que o Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, que João Batista pregou aos religiosos de sua época.
Cada vez mais nos distanciamos da pregação sobre o arrependimento e nos esquecemos que sem arrependimento não há perdão e sem perdão não há paraíso, mas um triste e sombrio destino no lago de fogo e enxofre.
Quando olhamos para os ministérios de João Batista e de Jesus, vemos que ambos terminaram seus dias mortos pelos seus perseguidores, talvez por isto, a maioria dos pregadores de hoje prefira uma mensagem que cause menos confronto.
Porém, por ter consciência de que minha responsabilidade é pregar a boa nova do evangelho, que vem acompanhada de grande dose de necessidade de arrependimento, continuo a gritar: arrependei-vos, porque é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos, e quem sabe Ele tenha compaixão de vós e vos perdoe e vos limpe de toda imundície e faça de vocês filhos e não bastardos. Arrependei-vos. Arrependei-vos.